De repente as salas de aulas se esvaziaram em todo o planeta no ano de 2020. A ciência fonográfica e a de video, inventadas pelo ser humano após inúmeras experiências, permitiu que transformássemos nossas casas em improvisadas salas de aula. Antigas civilizações tentaram deixar sinais de sua cultura em rochas e outros materiais perecíveis , numa linguagem feita de sistemas de escrita de cerca de 500 símbolos (“letras”) , hoje, em grande parte, irreconhecíveis. Os números e a matemática careciam também de uma organização mais efetiva e simples. Os avanços nessas duas áreas levaram séculos até chegarmos da Mesopotâmia e Egito aos países europeus em formação e a uma nova organização no uso dos números e das escritas. Em consequência, e após muito tempo, surgiu o livro, que facilitou e universalizou a difusão da cultura e da ciência. Inúmeros livros contam a evolução do ser humano com os benefícios da simplificação do alfabeto e da matemática de hoje. A ciência permitiu um extraordinário avanço nas áreas do som e da imagem. As descobertas nesta área permitiram que os alunos de nossas escolas pudessem, hoje, continuar seus estudos para evitar a disseminação da pandemia. É oportuno que lembremos que as pestes sempre existiram mas foram superadas pela ciência. A internet permite que, nos dias hoje, possamos estudar à distância com apoio e orientação dos professores apesar de não termos ao nosso lado os colegas que certamente serão nossos futuros amigos vida afora. A ciência, mais uma vez, vai triunfar e nos devolver a vida a que estávamos acostumados.